Aulas remotas e os cuidados com o comportamento de crianças e adolescentes

Com o isolamento social da pandemia do novo coronavírus, o ambiente escolar foi substituído pelos limites das casas e apartamentos. Vamos falar um pouco sobre os cuidados com o comportamento de crianças e adolescentes nesse cenário?

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a pandemia do novo coronavírus impactou diretamente nas rotinas de 1 bilhão de alunos ao redor do mundo – diante de um número tão expressivo, é de se esperar que o comportamento de crianças e adolescentes também merecesse destaque nesse processo. 

Aliás, foi a própria Unicef, órgão da ONU que existe para promover os direitos das crianças, que fez um alerta global para o componente psicológico desse público, durante a interrupção das aulas e as novas rotinas de estudo – sejam as aulas virtuais, sejam as experiências híbridas e de transição.

Momento de aceitação

Além de todos os efeitos causados no organismo pela mudança brusca de atividades, a falta de liberdade e os novos horários e hábitos, há ainda um componente fundamental para os estudantes na fase da adolescência.

“Trata-se do momento da vida em que a escola ocupa um papel central no desenvolvimento de seu comportamento e de sua identidade no seu ciclo social. Nesse contexto, está a relevância do convívio em grupo”, explica o diretor do Institute of Technology and Education (ITEDUC), o doutor em educação, professor Dr. Ismael Rocha.

Integrar sua turma e fazer parte de seu novo ciclo de amigos é uma das características que marcam a saída da infância e a entrada para a fase adolescente. E, nesse panorama, complementa o doutor em Educação, a escola, as aulas, os intervalos e atividades extra-classe, são importantes pontos de encontro e desenvolvimento das relações.

A formação do grupo é classificada como uma fase importante para a elaboração da identidade, quando o jovem exercita papéis sociais e passa a identificar comportamentos e valores. É um momento onde os amigos também vão exercer um apoio importante de segurança, para o conceito de solidão que costuma incomodar nesse período da vida. 

Cuidados e rotinas

De forma mais generalizada, para crianças e adolescentes, existem algumas práticas importantes que podem partir dos pais, que estão em contato mais intenso – e, paralelamente, ser incentivadas pela comunidade escolar. 

Nessas medidas, estão ações diárias que buscam estabilizar as situações vivenciadas no período da pandemia, com o objetivo de atenuar essa experiência para os mais jovens.

A primeira delas está na própria calma: é importante não deixar que eventuais emoções expressadas pelos pais, em um momento tão delicado, sejam diretamente refletidas nos filhos. É fundamental desenvolver mecanismos para protegê-los, da melhor forma, da intensidade dessas situações mais complicadas.

O estabelecimento de uma rotina também é peça-chave nessa dinâmica. “É importante que o estudante saiba de seus horários e momentos para o dever e lazer; o acompanhamento das atividades remotas deve ocorrer, para que os responsáveis tenham conhecimento da estrutura desses encontros e, também, saber o que se deve esperar tanto do aluno quanto do professor”, complementa Rocha. 

Aulas instigantes e participativas

Nesse ambiente de novas experiências, com o comportamento de crianças e adolescentes sendo o foco, durante a pandemia, as responsabilidades do professor entraram em um novo patamar.

Além de manter o cronograma curricular em momentos que alteram aulas presenciais e remotas, é preciso despertar no aluno o interesse para participar, interagir e, é claro, aprender nesse processo. 

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